terça-feira, 7 de abril de 2015

PLAYLIST DA SEMANA: STARTING WORK

Boa tarde, como estão?

Começando hoje um novo segmento no blog, temos agora a Playlist da Semana.
Aos pouquinhos o TTS vai se ajeitando e tomando forma.
Esse é um dos "projetos" dos quais tinha falado, uma nova seção aqui no blog, para mais interatividade e para não deixar tão monótono e chato.

Então vamos lá!


Como estou voltando das férias, começo com as principais músicas que embalaram essa volta ao trabalho.
São animadas, talvez sem muito sentido com o título da playlist, mas são capazes de fazer qualquer um querer dançar.


terça-feira, 24 de março de 2015

D.D.E IV - ZONA DE CONFORTO - CONTRAS E PRÓS

Olá, como estão?

O assunto de hoje será as comumente conhecidas “Zonas de Conforto”. Como qualquer coisa nessa nossa vida intergaláctica, sempre há os prós e contras, porém nem tudo precisa ser vermelho ou azul... podemos misturar e criar o roxo e do mesmo modo podemos chegar a um consenso sobre entrar ou não na Zona de Conforto.



Well, todos já lemos algum conto, novela ou romance onde sentimos que o tema abordado na história não parecia tão conciso quanto deveria ser, com explicações genéricas e básicas demais e isso acaba afetando o desenrolar da trama por inteiro.
Isso acontece quando um autor decide abordar um tema cujo o qual não tem muito conhecimento, ou nenhum. Instigado pelo ímpeto de escrever algo novo, o autor decide seguir por outro caminho, que em nada tem a ver com sua escrita habitual e então acontece esses desgastes na trama, deixando a leitura com uma sensação de vazio ou massante demais.

Mas então devemos ficar na Zona de Conforto? Eu diria que depende completamente do autor.
E para essa escolha não ficar muito difícil, aqui vãos os Prós e Contras.
Vamos começar pelos Contras de sair da Zona de Conforto, okay?!

CONTRAS
  • Principal erro: Abordar um temo desconhecido por você.
  • A pressão que o desconforto pode causar afeta completamente a história.
  • Cronologia, quando você está trabalhando em algo completamente novo, as ideias podem acabar se confundindo.
  • Monotonia.
  • Uma história pobre, mesmo que sua escrita seja rica.
  • Decepção. Talvez o tema não fosse o que você esperava.

PRÓS
  • Principal acerto: Abordar um tema desconhecido por você.
  • Autoconhecimento como autor. Mesmo que você não esteja satisfeito com sua obra, você acaba se descobrindo e aprendendo onde consegue trabalhar melhor.
    POR EXEMPLO: Meu foco principal é a Fantasia, pode ser urbana ou épica, em qualquer uma eu sei que vou me dar bem. Agora, se eu tiver que abordar o terror, tipo Stephen King, via sair uma história péssima. Mas eu sei disso porque já tentei escrever algo assim e ficou nada do que eu esperava hahahhaha.
  • Você aprende mais, porque terá que haver um mínimo de pesquisa a ser feita. E mesmo que acabe volte para a Zona de Conforto, você poderá usar esse aprendizado para incrementar suas histórias.
  • Diversão. Acima de tudo, você tem que se divertir escrevendo.
  • Ampliar seu campo de visão, literalmente. Aprender a “ver” as histórias de outros ângulos.
  • Surpresa! Sua obra pode fazer mais sucesso, mas isso dependeu exclusivamente de você, porque houve o real interesse em abordar aquele tema específico.

Em geral sempre há o meio-termo, o que realmente conta é a experiência que você adquiri.
Claro, não vamos mencionar aqui, explicitamente, obras onde o autor não sabia do que estava escrevendo, porém fez o maior sucesso (isso é tema para outro post).
Existem essas exceções, mas isso se deve a fórmula usada e não ao conhecimento do tema.

Espero que tenham gostado e até o próximo post!

Bjus!


quarta-feira, 18 de março de 2015

CONTOS PARA O COELHO RUIVO

Boa noite gente!

De volta à ativa, depois de algumas semanas - acertando os detalhes dos projetos que falei -, mas hoje vim para fazer um comunicado para você.
Um dos projetos que mencionei já está concluído e é uma coletânea com alguns contos que escrevi, ela se chama Contos Para o Coelho Ruivo e se baseia em cinco músicas da Florence + The Machine.
O e-book já está disponível na loja da Amazon, pelo preço de R$ 2,99, então basta clicar no link abaixo e se divirta.

CONTOS PARA O COELHO RUIVO


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

D.D.E III - PORQUE DEVEMOS TER UM PINTEREST

Olá,
Como estão?

Antes de qualquer introdução ao post, umas palavrinhas:
Eu sei que o blog ficou desatualizado por alguns dias e isso é muito triste, mas a falta de tempo é um fato sólido, porque a troca do meu horário acabou me descompensando um pouco.
Porém, não descompensou meu cérebro e pude adiantar algumas coisas para projetos futuros, que sim, envolvem o blog e seu novo formato, mas conto mais sobre isso num outro post.

Bem, ao assunto de hoje então: A maioria de vocês já deve ter ouvido falar do Pinterest, não é? Para os que conhecem sabem a maravilhosa ferramente que ele é. Para os que ainda não depararam-se com ele, não tenham medo!
Hoje vamos falar dos benefícios e o por quê, expirantes a autores e autores propriamente ditos, devem ter um Pinterest.
Lembrando: Esse post serve para aqueles que usam Tumblr, We Heart It e outras networks. A finalidade vai ser a mesma.




Antigamente não tínhamos a facilidade para juntar todos os elementos que nos inspiram e com a tecnologia as coisas ficaram mais simples, inclusive a criação de HD Virtuais e Nuvens (mas que acabam trazendo alguns riscos também), porém eles não trazem a simplicidade da divulgação que autores (entre outros artistas que trabalham pelos mesmos meios) precisam para que suas obras sejam conhecidas. O que você pode conseguir com essas Networks maravilhosas.

Então, por quê devemos ter um Pinterest?
O Pinterest usa o sistema de “pin”, “pinar” alguma coisa – em geral imagens – onde você pode criar Painéis com temas específicos, bem como você pode criar Painéis Ocultos (que só você ou quem você convidou podem vê-lo).
O principal benefício é a criação de uma espécie de HD Virtual de Imagens – o que faço com o meu Pinterest e meu Tumblr hahahaha – então há problemas de espaço ou de alguém xeretando o que você não quer.

  • É um meio rápido e muito eficaz de divulgar seu trabalho, bem como conhecer o trabalho de outras pessoas.
  • Você não corre o risco de ser “atropelado” por conteúdo que não lhe interessa, porque o Pinterest faz um filtro daquilo que você já pinou e lhe mostra apenas coisas semelhantes na sua página inicial. O que é muito bom!
  • Painéis. Funcionam como álbuns e você pode criar incontáveis deles, organizá-los por temas ou artigos ou histórias (e é aqui que mora a magia: Os Painéis podem contar a história por si só e isso instiga a curiosidade daqueles que o estão vendo, bem como aguça os sentidos de percepção – algo que todos os autores devem ter.).
  • É um meio rápido de acessar sua criatividade. Porque é impossível ignorar o fato que histórias aleatórias surgem com as mais diversas imagens, então você pode “guardá-la” para mais tarde.
  • Painéis Ocultos. Como eu disse na introdução, somente você ou aqueles que convidar terão acesso. E isso é bom se você não quer que vejam suas ideias ou se é algo que você simplesmente não quer mostrar, seja lá qual for o motivo.
  • Painéis em Grupo. O caso contrário do acima e você tem a facilidade de conhecer outras pessoas com os mesmos interesses e inclusive criar uma história de vários autores.
  • Você pode encontrar artigos via imagens também.

Há uma finalidade de coisas que o Pinterest oferece e para quem escreve ou tem vontade, é literalmente um “prato cheio” de imagens apenas esperando para serem usadas.
Então sim, tenham um Pinterest, você irão ver que a vida ganhará mais brilho.
Só não vale ficar o tempo inteiro nele e não escrever!

Vou deixar uma pequena listinha de palavras-chave que vocês podem usar no Pinterest para facilitar a busca:
  • Characters (que você pode classificar por gênero)
  • Characters Inspiration
  • Inspiration (pode vir quotes de monte também)
  • Enchanted
  • Fantasy
  • Writer
  • Novel Inspiration
  • Book Inspiration
  • Story Inspiration
  • Pictures

Elas são mais genéricas, você pode ir filtrando conforme o “tema” (romance, mistério, lugar, cor de cabelo da personagem, arquétipos e muitas outras).
Essas são as que eu mais uso e a partir delas vou filtrando.
Já é um bom começo! 8D

Dica: Assim como você cria álbuns com as imagens para suas histórias (ou com aqueles que lhe inspiram) você pode fazer a mesma coisa no YouTube e criar uma Playlist e linká-los, expandindo ainda mais sua divulgação.

Apenas lembrando, essa tática você pode usar com o Tumblr, We Heart It, 500px, VisualizeUs, entre outras networks.

Esse foi o post de hoje e espero que tenha inspirado vocês!
Sigam nas redes, há o link do meu Pinterest e do Tumblr logo ali em cima.
E não esqueçam de comentarem!


Bjus e até a próxima!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

D.D.E II - PERSONAGENS

Olá,
Como estão?

Semana passada falamos em como começar, literalmente, as histórias – que acaba sendo quase o último passo. Mas hoje vou falar um pouco sobre os personagens, um pequeno guia, nenhuma fórmula concreta, mas que pode ajudar a criar personagens marcantes.



Talvez tão crucial quanto saber por onde começar, é saber criar os personagens. Não há necessidade de que sejam complexos e cheios de dramas para serem marcantes, às vezes basta um toque “diferente” em sua personalidade ou motivações.
Irei fazer como no post anterior, em forma de lista.

Como disse antes, não é uma regra a ser seguida a risca, apenas algo para lhe ajudar a dar vida as personagens e deixá-las incrustadas na mente dos leitores.

1. Personagens que têm tudo o que querem e precisam acabam se tornando chatas (a menos que essa seja a intenção, claro).

2. Não há necessidade que haja traumas e dramas que acompanhem a personagem por sua vida para que ela seja interessante. Pessoas “ajustadas” (que souberam lidar com os acontecimentos da sua vida) acabam sendo mais profundas, bastar saber moldar à história.

3. Vilões, tente entender o motivo de suas ações e pense que talvez você, no seu lugar, faria o mesmo. Todos vilão é uma alma inocente, corrompida pelas correntes de seus próprios medos.

4. Interação com outras personagens fala muito mais que diálogos abertos, seja ela em um bom ou mal relacionamento. Assim podemos conhecer mais sobre quem a história nos conta.

5. Pessoas reais, algumas vezes, podem ter um gosto por coisas lascivas e algo mais que julgamos “errado”. Não há mal nenhum em incrementar isso a uma personagem.

6. Sim, às vezes é necessário que elas morram.

7. Nome, ele define 50% do personagem. Deve ser algo natural, que você sinta-se à vontade para dizer em voz alta, como se chamasse a um amigo. Ele deve condizer com a mensagem que se deseja passar sobre aquela personagem.

8. Não tenha medo de fugir dos arquétipos. Eles podem ser usados, mas não baseie sua história em cima deles. Seja criativo.

9. Saiba o que sua personagem quer e o que está disposta a fazer para alcançar seus objetivos. Isso ajudará na hora de moldar a personalidade.

10. Conheça os costumes da época em que se passa a história, porém não mergulhe a personagem por completo naquela lá. Você está escrevendo para pessoas de um tempo diferente, elas precisam se sentir, no mínimo, próximas das personagens.

11. Falhas é o que os tornam quem são, então não tenha medo de acrescentar algumas. Elas são o que fazem a personagem crescer.

12. Não se surpreenda quando uma personagem que você criou fizer algo que você não espera. Isso se chama magia e você deve apenas respeitar.
{Nesse ponto há quem discorde, mas você deve seguir o que acha melhor. Há aqueles que acham que o certo é controlar as personagens. Eu não concordo, porque você deve saber “ouvir” o que as personagens têm a dizer e quando isso acontece a história flui de maneira mais leve e sem interpostos. E isso pode ajudá-lo a descobrir o nome que mais se adéqua a personagem.}

13. Não tenha medo de homenagear alguém que você admire – seja alguém real ou outra personagem –, mas não copie, Crie!

14. Se você preferir, crie uma pequena ficha para cada personagem. Porém esteja aberto a mudanças e ao fato que de não é preciso seguir a risca as fichas que criou, elas são apenas um guia.

15. A personagem principal nem sempre é o “carro-chefe” da história, então tente dar atenção também a quem está a volta dela.



Esse foi o post de hoje e espero que ajude vocês!
Não esqueçam de comentarem!


Até mais!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

D.D.E I – A PRIMEIRA PALAVRA

Olá,
Como estão?

Sejam bem-vindos ao primeiro post da “série” Divërsus, onde trarei artigos sobre escrita, ideias, propostas e afins – tudo relacionado a essa maravilhosa arte.

E o post de hoje é quase uma analogia de si mesmo e a proposta que traz.
Quem nunca ficou diante da tela do Word (para generalizar os Editores de Texto, okay?!) ou diante de uma folha, ambos em branco, sem que nada fosse bom o suficiente para começar?
Sim, acontece em algum momento... Infelizmente não há cura, mas há maneiras de “burlar” essa “Tela em Branco” e é sobre isso que vamos discutir hoje.


A primeira palavra, sempre uma situação crítica e, para quem está começando, pode ser até desesperadora.
Enquanto as ideias estão apenas no Plano Mental, tudo se desenrola de maneira tão fascinante e fluida, as ideias estão sempre surgindo e parece que nada pode nos impedir... isso até o momento em que “decidimos” dar forma a elas e começar a escrever.
Porque mesmo enquanto escrevemos os rascunhos – anotar as ideias soltas em bloquinhos, cadernos ou post-it – tudo se desenvolve sem problema algum.
A crise começa quando ficamos diante da “Tela em Branco”.

Por algum motivo que ainda desconheço, essa parece a parte mais difícil. Já passei bons minutos pensando/procurando a melhor forma de dar início a história. E várias vezes já apaguei e comecei de novo.
É quase como um pequeno filete de medo, de que tudo saia errado e, quando encontramos a palavra-chave, é como encontrar a coragem para atravessar a ponte.
Depois dela o dia fica mais ensolarado e brilhante e você sente que nada pode te parar.
Mas, como eu disse, infelizmente não existe uma “cura” para isso, porém há maneira de diminuir esse tempo diante da “Tela em Branco”.

Eu vou listar aqui, seguindo o formato de tópico – sem ordem obrigatória, claro.

1. Leia, SEMPRE! – Manter a mente alimentada com história vai te dar uma visão mais ampla e inconscientemente você vai perceber os inícios delas.

2. Cerque-se de elementos que inspire sua história (como imagens, livros para consulta, objetos relacionados...) – Com esses elementos será mais fácil se “conectar” com o universo que você criou.
{Farei um post mais específico sobre o assunto}

3. Não tenha medo! – Não fique pensando o que as pessoas vão pensar sobre você ou sua história.

4. Escreva, SEMPRE! – O hábito da escrita faz com que você se desenvolva e elimine certas barreiras.

5. Tenha a mente aberta – Se desprenda de tudo o que você está acostumado(a), de todos os padrões e quaisquer elementos que possam manter sua mente presa.

6. Descubra o que estimula sua inspiração – A inspiração caminha lado-a-lado e de mãos dadas com o hábito da escrita.

7. Defina o que você quer transmitir nesse começo – Isso ajuda a desenvolver a cena/diálogo.

8. Não se desespere! – O desespero de não conseguir dar início pode fazer você quer desistir (e eu não quero isso!) e acabar “bloqueando” sua mente.

9. Defina se a história será pelo P.o.V.* das personagens ou se será contada em Terceira Pessoa – Isso também ajuda na hora de desenvolver a primeira cena/diálogo.

10. Keep Calm and Write! – Escreva, sempre e sem medo!


Well, aí está nosso pequeno tópico.
Eu o escrevi com base em experiências próprias, porque não existe um método específico para que isso aconteça. E acontece no seu próprio tempo.
Com certeza há outras maneiras de “destravar” e cada um vai descobrir as suas.
Mas nada melhor do que um começo para o seu começo, não é?!



*P.o.V. – do inglês Point of Vision (literalmente: Ponto de Vista), usada quando uma personagem está contando a história. É o Ponto de Vista da personagem.
Em inglês, geralmente é usada a abreviação depois do nome da personagem: NOME P.o.V.
Isso é algo que eu uso bastante quando as histórias/fanfics são narradas pelas personagens, então você acabarão se habituando hahahah




Espero que tenham gostado!
Não deixem de comentarem e contarem suas experiências.


sábado, 24 de janeiro de 2015

O INÍCIO

Boa tarde,
A partir de hoje as histórias começarão a serem postadas, começando com um conto que já esteve no passado aqui do TTS.
Explicando, rapidinho, a dinâmica que usarei para os posts de histórias: Tentarei ao máximo não dividir em tantos post uma mesma história. Por questões práticas e para poder trazer sempre algo novo para vocês.

De início, serão três posts por semana, com histórias e conteúdos relacionado a escrita.
Infelizmente eu ainda não possuo uma máquina que possa transmitir meus pensamentos para o computador (como eu disse, ainda hahaha), então leva um tempinho até ter as histórias prontas e "bunitinhas" - lê-se editadas - para vocês. Por isso peço a paciência de todos e que desfrutem dessa nossa jornada.

Para facilitar o acesso às histórias, vocês podem usar o menu acima. Os posts serão apenas com elas, "introduções" serão separadas, para não misturar os conteúdos.

Então, sem mais delongas, a história de hoje será um pequeno conto sobre seres encantados encontrados na cultura oriental, as tennyos e kitsunes.

Boa leitura e não esqueçam de comentarem!